segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PROJETO CARNAVAL FASAM

JUSTIFICATIVA

O carnaval ao longo dos anos vem sendo uma das festas tradicionais mais comemoradas em nosso país. Do norte ao Sul, percebemos diferenças e mesmo contradições na forma como o carnaval é entendido e festejado.
Há quem afirme categoricamente que o carnaval é uma invenção brasileira. Outros acreditam que somente em nosso país comemoramos o carnaval da forma correta.
Nos meios educativos, a época do carnaval tem sido utilizada para a realização de pesquisas, artesanato e até mesmo para a realização de bailes carnavalescos.
Entretanto, a maioria das pessoas desconhece as origens históricas do carnaval e a forma como é comemorado fora do Brasil.
Esse projeto pretende oportunizar a pesquisa sobre o assunto, possibilitando que aprofundemos os conhecimentos históricos sobre essa festa tão popular.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

 Analisar o processo histórico da tradicional festa do carnaval e seus aspectos até a atualidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer as origens históricas do carnaval.
 Compreender o momento histórico brasileiro à época do surgimento do carnaval.
 Destacar a forma como o carnaval é comemorado no mundo.

METODOLOGIA

1. Os acadêmicos realizarão pesquisa em diversas fontes bibliográficas, inclusive pesquisa telemática, coletando informações sobre o carnaval.
2. Reunidos em grupos, elaborarão sínteses para a confecção de mural com o material coletado.
3. Os grupos criarão um mural carnavalesco com o resultado da pesquisa;
4. Haverá a exposição do Mural carnavalesco no saguão da FASAM, durante a semana do carnaval, entre os dias 17 e 25 de fevereiro de 2009.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, durante o decorrer das atividades do projeto, levando em consideração os seguintes índices:

A. Participação efetiva nas atividades de pesquisa e elaboração da síntese;
B. Participação efetiva na confecção do mural;

DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO:
1º PERÍODO
a. ORIGENS HISTÓRICAS DO CARNAVAL
b. COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL NA ATUALIDADE NO MUNDO
2º PERÍODO
a. ORIGENS HISTÓRICAS DO CARNAVAL NO BRASIL.
b. COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL NAS DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL.
BIBLIOGRAFIA
Disponível no BLOG da disciplina HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
Histeducacao.blogspot.com

RESULTADOS DO PROJETO

Abaixo, os cartazes produzidos pelas Acadêmicas do 1º e 2º Período do curso de PEDAGOGIA DA FASAM. Em breve publicaremos as pesquisas realizadas sobre o carnaval. Aguardem!!!

Os cartazes estão em exposição no saguão do Bloco II da FASAM, juntamente com a mostra " Baianas do Cerrado - Tributo à Carmem Miranda" realizada pelos acadêmicos do curso de MODA E ESTILO, da FASAM.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O menino e a rosa ( Autor desconhecido)


Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro.
Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora.Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então aconteceu de o menino e sua família mudarem-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola.
E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje nós faremos um desenho - Que bom! pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar, disse a professora.
- De que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.

O professor está sempre errado

(Autor desconhecido)

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SOMOS FEITOS DE TEMPO



Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.
Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Ou seja: estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de saudosismo, curiosidade ou erudição: o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.
Se resultamos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos (...) Não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.
Com a HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é indispensável que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuação nos aspectos de continuidade e de ruptura em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intencional e não meramente intuitiva e ao acaso. Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo.
A História surge da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção e da construção dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos.
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, não é simplesmente uma disciplina. Ela trata da abordagem científica de recortes da realidade e oportuniza estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre as suas crises e as do sistema social. As questões de educação estão engendradas nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. É um fenômeno que sofre os efeitos do jogo de poder, por estar de fato envolvida na política.

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO tem duas funções:

1. Como disciplina de um curso, oportuniza que as pessoas envolvidas no projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho já percorrido e possam, intencionalmente, estabelecer metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias.
2. Como atividade científica de busca e interpretação das fontes, para melhor conhecer nosso passado e nosso presente.

Por fim, essas duas funções da HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, devem exercer fecunda influência na política educacional, sobretudo nas situações críticas em que são gestadas as reformas educativas, depois transformadas em leis, a fim de que se possa defender a implantação de uma educação democrática e de qualidade.

Bibliografia:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006.