segunda-feira, 6 de julho de 2009

XXI SEMANA PEDAGÓGICA -PLANEJAMENTO 2009/2 -FASAM





Nos dias 1º, 2º e 3º de julho, ocorreu a XXI SEMANA PEDAGÓGICA – PLANEJAMENTO 2009/2 – AVALIAÇÃO, Conscientização, processo e resultados, na FASAM.
O objetivo do evento foi de apresentar os objetivos institucionais para o segundo semestre, bem como apresentar o sistema acadêmico utilizado na instituição.
Foram proferidas as palestras sobre o ENADE e Avaliação Institucional pela Coordenadora Pedagógica Daniela da Costa Britto Pereira Lima.
No dia 3 de julho, ocorreram as reuniões de cada curso da instituição para o planejamento das atividades pedagógicas do segundo semestre.
Os docentes e a coordenadora do curso de Pedagogia, Profª. Daniela, da FASAM estiveram reunidos em alegre e produtiva reunião onde tiveram a oportunidade de planejar todas as atividades para o próximo semestre.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SEMANA PEDAGÓGICA FASAM




A abertura da SEMANA PEDAGÓGICA FASAM, foi um sucesso!!
Ocorreu na noite do dia 28/04/09. Iniciamos com o Sanduíche Musical com apresentação musical.
Após as apresentações da Coordenadora Pedagógica do Curso de Pedagogia, Profª. Daniela C. Brito, contamos com a presença da extraordinária educadora Drª. Mirza Seabra Toschi, que proferiu interessante palestra sobre o tema " O papel do pedagogo na sociedade de informação".
A palestra nos proporcionou momentos de profundas reflexões sobre a Sociedade da Informação e a grande responsabilidade dos pedagogos frente ao processo ensino-aprendizagem.
Estamos atentos para os minicursos que acontecerão nesta noite do dia 29/04/09. Comparecem!

terça-feira, 28 de abril de 2009

MURAL DO CURSO DE PEDAGOGIA

O MURAL DO CURSO DE PEDAGOGIA é montado pelos acadêmicos do curso, sob a supervisão dos professores.
É um espaço para a exposição de informações, trabalhos e atividades relativos a área do curso.
Esse foi montado pelas acadêmicas do 2º Período do curso, sob a orientação da Profª. Fátima. Em exposição, os trabalhos manuais realizados pelas acadêmicas.

PROJETO PÁSCOA FASAM

Nosso PROJETO PÁSCOA FASAM FOI UM SUCESSO!!!!



Nossos acadêmicos realizaram as pesquisas e também as lembrançinhas.
Também compareceçam no CLUBINHO FASAM, na semana da Páscoa, e realizaram atividades referentes a data, com as crianças.
Algumas lembrançinhas foram distribuidas nas dependências da FASAM.
Os acadêmicos estiveram numa escola pública, onde distribuiram as lembrançinhas e realizaram atividades lúdicas referentes à Páscoa.

PARABÉNS ACADÊMICOS DO 1º E 2º PERÍODO DO CURSO DE PEDAGOGIA!

SEMANA DE PEDAGOGIA

SEMANA DE PEDAGOGIA





Começa nesta terça-feira (28) e vai até quinta-feira (30) a Semana de Pedagogia da Faculdade Sul-Americana(Fasam), com o tema: Olhares para a Profissão Pedagogo: desafios para a pedagogia.



O credenciamento dos participantes será realizado a partir das 18h. Para participar, o estudante devem pagar uma taxa de R$10 e docentes/profissionais pagam R$15.



A abertura do evento está prevista para às 19h, seguida de apresentação cultural e palestra. A Semana ainda conta com palestras com as professoras doutoras Mirza Seabra Toschi e Miriam Fábia Alves e mini-cursos. A carga horária das atividades são de 12 horas.



PARTICIPEM!

segunda-feira, 23 de março de 2009

EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA

ANTIGÜIDADE ORIENTAL: A EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA

Nas sociedades orientais, ao se criarem segmentos privilegiados, a população, composta por lavradores, comerciantes e artesãos, não tinha direitos políticos nem acesso ao saber da classe dominante.
A princípio o conhecimento da escrita é bastante restrito, devido ao seu caráter sagrado e esotérico. Tem início, então, o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários e restringida à educação familiar informal. A grande massa é excluída da escola


CARACTERISTICAS DA EDUCAÇÃO NO EGITO ANTIGO



 Escolas funcionaram nos templos e em algumas casas e foram freqüentadas por pouco mais de 20 alunos cada uma;
 Predomínio do processo de memorização;
Uso constante de castigos.
 Escolas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas – formaram escribas de categoria elevada: funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitetos.
 Conteúdos ensinados: informações práticas: cálculo da ração das tropas em campanha, número de tijolos necessários para uma construção, complicados problemas de geometria associados à agrimensura, grande conhecimento de botânica, zoologia, mineralogia e geografia.



ATIVIDADE EXTRA CLASSE




Os acadêmicos do 1º Período do curso de PEDAGOGIA, da FASAM, na disciplina HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I, estudam neste momento, as civilizações orientais e a educação tradicionalista. Neste conteúdo, destacamos algumas particularidades da educação no Antigo Egito.
Procurando incentivar a busca de maiores informações sobre tão importante civilização, estivemos desenvolvendo uma atividade extra classe, em visita monitorada ao Museu do Antigo Egito, na última sexta-feira, dia 20/03/09, das 19:00 às 21:00 hs.
Nosso objetivo foi demonstrar alguns aspectos da civilização egípcia, buscando uma compreensão maior sobre as características da educação existente àquela época.
O Museu Itinerante Mistérios do Antigo Egito apresenta grandes novidades da cultura egípcia. O idealizador do projeto Maisur Musa traz alguns utensílios e o cenário de uma câmara mortuária. É Uma exposição com 90 peças entre múmias, sarcófagos, estatuetas de Deuses e Faraós, utensílios e papiros que prometem uma verdadeira aula de história às pessoas que desejam conhecer de forma prática e divertida a história do povo egípcio.
A visita foi muito interessante e possibilitará uma reflexão maior sobre o conteúdo estudado.

sexta-feira, 13 de março de 2009

PÁSCOA!!!!!


A Páscoa está chegando!!!!!
Tempo de renovação!!!!

PROJETO INTERDISCIPLINAR PÁSCOA FASAM



CURSO: PEDAGOGIA
PERÍODOS: 1º e 2º
DISCIPLINAS: História da Educação I e II, Atividades Práticas Interdisciplinares I e II, Arte Educação I e II.
PROFs.: Catarina Isabel de S. C. Gonçalves – Fátima Bastos – Suelaynne L. Paz – Valquiria Silvia Rezende.


JUSTIFICATIVA

A festa da Páscoa lembra a ressurreição de Jesus. Porém, sua celebração tem origens judaicas muito mais antigas que o nascimento de Cristo entre nós. Celebrar a Páscoa é celebrar a vida e deixar morrer tudo que há de “menor” em nós, deixando ressurgir tudo que temos de bom e grandioso...
Nas escolas, todos os anos, os professores celebram a páscoa com seus alunos. Neste sentido, pretendemos com esse projeto, que nossos acadêmicos desenvolvam habilidades relativas à pesquisa histórica, confecção de material pedagógico e lúdico, referentes à celebração da Páscoa. Além disso, planejarão e executarão atividades pedagógicas com as crianças no Clubinho Fasam.
Dessa forma, pretendemos oferecer aos nossos acadêmicos a oportunidade de aliarem os conhecimentos teóricos à prática, preparando-os para que possam, desde já, executarem atividades inerentes a tão importante profissão que é a docência.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL
 Desenvolver atividades lúdicas e pedagógicas referentes à comemoração da Páscoa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Conhecer as origens históricas da Páscoa e da tradição referente ao coelhinho e ovos de páscoa.
 Destacar a forma como a Páscoa é comemorada no mundo.
 Criar e distribuir lembrançinhas de páscoa na Fasam.
 Elaborar cartazes com o material pesquisado.
 Desenvolver e aplicar atividades lúdicas e pedagógicas às crianças do Clubinho Fasam, alusivas à Páscoa.

METODOLOGIA

1. Os acadêmicos realizarão pesquisa em diversas fontes bibliográficas, inclusive pesquisa telemática, coletando informações sobre a Páscoa.
2. Reunidos em grupos, elaborarão sínteses para a confecção de cartazes com o material coletado.
3. Os grupos criarão lembrançinhas que serão distribuídas no período noturno na Fasam.
4. Haverá a exposição dos cartazes, no Mural, no saguão da FASAM, entre os dias 2 e 10 de abril de 2009.
5. Os acadêmicos desenvolverão atividades lúdicas e pedagógicas referentes às comemorações da Páscoa, com as crianças no Clubinho Fasam, no dia 03/04/09.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, durante o decorrer das atividades do projeto, levando em consideração os seguintes índices:

A. Participação efetiva nas atividades de pesquisa e elaboração da síntese;
B. Participação efetiva na confecção de cartazes a serem expostos no mural;
C. Índice de colaboração na criação de lembrançinhas e nas atividades realizadas no Clubinho Fasam.

DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO ( para a pesquisa e confecção de cartazes):

1º PERÍODO

a. ORIGENS HISTÓRICAS DA PÁSCOA.

2º PERÍODO
a. ORIGENS HISTÓRICAS DA TRADIÇÃO REFERENTE AO COELHINHO E OVOS DE PÁSCOA.
b. COMEMORAÇÕES DA PÁSCOA EM OUTROS PAÍSES E RELIGIÕES.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PROJETO CARNAVAL FASAM

JUSTIFICATIVA

O carnaval ao longo dos anos vem sendo uma das festas tradicionais mais comemoradas em nosso país. Do norte ao Sul, percebemos diferenças e mesmo contradições na forma como o carnaval é entendido e festejado.
Há quem afirme categoricamente que o carnaval é uma invenção brasileira. Outros acreditam que somente em nosso país comemoramos o carnaval da forma correta.
Nos meios educativos, a época do carnaval tem sido utilizada para a realização de pesquisas, artesanato e até mesmo para a realização de bailes carnavalescos.
Entretanto, a maioria das pessoas desconhece as origens históricas do carnaval e a forma como é comemorado fora do Brasil.
Esse projeto pretende oportunizar a pesquisa sobre o assunto, possibilitando que aprofundemos os conhecimentos históricos sobre essa festa tão popular.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

 Analisar o processo histórico da tradicional festa do carnaval e seus aspectos até a atualidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer as origens históricas do carnaval.
 Compreender o momento histórico brasileiro à época do surgimento do carnaval.
 Destacar a forma como o carnaval é comemorado no mundo.

METODOLOGIA

1. Os acadêmicos realizarão pesquisa em diversas fontes bibliográficas, inclusive pesquisa telemática, coletando informações sobre o carnaval.
2. Reunidos em grupos, elaborarão sínteses para a confecção de mural com o material coletado.
3. Os grupos criarão um mural carnavalesco com o resultado da pesquisa;
4. Haverá a exposição do Mural carnavalesco no saguão da FASAM, durante a semana do carnaval, entre os dias 17 e 25 de fevereiro de 2009.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, durante o decorrer das atividades do projeto, levando em consideração os seguintes índices:

A. Participação efetiva nas atividades de pesquisa e elaboração da síntese;
B. Participação efetiva na confecção do mural;

DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO:
1º PERÍODO
a. ORIGENS HISTÓRICAS DO CARNAVAL
b. COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL NA ATUALIDADE NO MUNDO
2º PERÍODO
a. ORIGENS HISTÓRICAS DO CARNAVAL NO BRASIL.
b. COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL NAS DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL.
BIBLIOGRAFIA
Disponível no BLOG da disciplina HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:
Histeducacao.blogspot.com

RESULTADOS DO PROJETO

Abaixo, os cartazes produzidos pelas Acadêmicas do 1º e 2º Período do curso de PEDAGOGIA DA FASAM. Em breve publicaremos as pesquisas realizadas sobre o carnaval. Aguardem!!!

Os cartazes estão em exposição no saguão do Bloco II da FASAM, juntamente com a mostra " Baianas do Cerrado - Tributo à Carmem Miranda" realizada pelos acadêmicos do curso de MODA E ESTILO, da FASAM.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O menino e a rosa ( Autor desconhecido)


Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro.
Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora.Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então aconteceu de o menino e sua família mudarem-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola.
E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje nós faremos um desenho - Que bom! pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar, disse a professora.
- De que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.

O professor está sempre errado

(Autor desconhecido)

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SOMOS FEITOS DE TEMPO



Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.
Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Ou seja: estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de saudosismo, curiosidade ou erudição: o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.
Se resultamos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos (...) Não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.
Com a HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é indispensável que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuação nos aspectos de continuidade e de ruptura em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intencional e não meramente intuitiva e ao acaso. Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo.
A História surge da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção e da construção dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos.
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, não é simplesmente uma disciplina. Ela trata da abordagem científica de recortes da realidade e oportuniza estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre as suas crises e as do sistema social. As questões de educação estão engendradas nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. É um fenômeno que sofre os efeitos do jogo de poder, por estar de fato envolvida na política.

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO tem duas funções:

1. Como disciplina de um curso, oportuniza que as pessoas envolvidas no projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho já percorrido e possam, intencionalmente, estabelecer metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias.
2. Como atividade científica de busca e interpretação das fontes, para melhor conhecer nosso passado e nosso presente.

Por fim, essas duas funções da HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, devem exercer fecunda influência na política educacional, sobretudo nas situações críticas em que são gestadas as reformas educativas, depois transformadas em leis, a fim de que se possa defender a implantação de uma educação democrática e de qualidade.

Bibliografia:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006.